quinta-feira, 28 de março de 2013

Complexo Acrílico

O empreendimento, localizado em Camaçari-Bahia, é a primeira fábrica de ácido acrílico e superabsorventes da América do Sul e terá uma das mais avançadas tecnologias dessa área. Nessa unidade, serão produzidos polímeros superabsorventes, acrilato de butila e ácido acrílico. Do total a ser produzido, 75% serão para o consumo interno.
Tank Farms e Pipe Rack
Unidade Acrilato de Butila
A implantação do Complexo Acrílico vai estimular a vinda de outras fábricas ao Município, que utilizarão a matéria-prima produzida nessa unidade.

Unidade Polímero Superabsorvente
A empresa é líder global e regional na cadeia acrílica e com o Complexo de Camaçari irá assegurar o fornecimento de matéria-prima para produtos como fraldas, químicos para a construção civil, resinas acrílicas para tintas, adesivos e tecidos.

Unidade Acrilato de Butila

segunda-feira, 18 de março de 2013

Usina de Pelotização

As Usinas de Pelotização tem como função a produção de pelotas de ferro, que são esferas endurecidas de metal com alta concentração de ferro. Nesse post, tentarei explicar o processo de forma resumida e ilustrada.
Usina de Pelotização
(em branco = usina existente; colorido = usina nova)
A unidades recebe a polpa do minério concentrado, que passa primeiramente pelo Espessador de Concentrado, onde o percentual de sólidos da polpa é elevado através da sedimentação das partículas. A polpa densa é direcionada para os Tanques de Homogeneização e em seguida para a Filtragem, onde é retirada a água utilizada no transporte. O produto que sai da Filtragem, chamado de Pellet Feed, é encaminhado para o prédio do Roller Press (prensa) através das correias transportadoras.
Espessador de Concentrado e Tanques de Homogeneização
No Roller Press, o Pellet Feed é prensado ao passar entre dois rolos, com o objetivo de aumentar a área da superfície das partículas minerais. Em seguida o material segue até o prédio da Mistura (lembrando que todo movimento do material entre os prédios se dá através das correias transportadoras), onde será armazenado em silos e posteriormente misturado com outros materiais como o Calcáreo, Carvão e aglomerantes para criar condições favoráveis a formação das pelotas durante o processo de Pelotamento.

Prédio da Mistura
(as telha azulada é padrão e garante o isolamento térmico)
Correias Transportadoras (ou transportadores de correia)
O material é novamente encaminhado por correias transportadoras até o prédio do Pelotamento, até ser depositado nos Discos Pelotizadores, nessa etapa a mistura sofre um rolamento em sentido circular, até formar as pelotas cruas. Em seguida essas pelotas passam por mesas de rolos (uma espécie de peneira), onde as de tamanho ideal seguirão para o prédio do Forno e as rejeitadas voltam para o prédio da mistura para serem reaproveitadas.

Prédio da Pelotização (abaixo a esquerda)
No prédio do Forno, as pelotas cruas recebem um tratamento térmico que proporciona a resistência física e mecânica final apropriada. Ao entrar no forno, as pelotas com diâmetro entre 8 e 18mm alimentam os "carros grelha", uma espécie de esteira que passa ao longo do forno. Dentro do forno, as pelotas passam por alguns processos como o de Secagem: onde a água contida nas pelotas é evaporada; Pré-queima: onde as pelotas são expostas a temperaturas entre 500 e 900 ºC, Queima: as pelotas são expostas as temperaturas de 1000 a 1380 ºC; e Resfriamento: onde as pelotas são resfriadas por um fluxo ascendente e intenso de ar atmosférico.

Prédio do Forno (sem cobertura para visualização interna)
Carro Grelha
Ao sair do Forno, as pelotas são encaminhadas para o prédio do Peneiramento, nessa etapa e feito o ajuste final eliminando-se as pelotas com granulometria inferior a 6,3mm. As pelotas passantes são encaminhadas para o pátio de estocagem e empilhadas através das Empilhadeiras, e as pelotas que não passarem pelas peneiras, voltam para o prédio do Forno e servirão como camada de forramento para os carros grelha. 

Empilhadeira
Por fim, as Recuperadoras retomam as pelotas das pilhas para o processo, encaminhado-as para o porto onde será feito o carregamento dos navios.

Recuperadora
Basicamente esse é o processo de uma usina de Pelotização, comentem a vontade e compartilhem também.

Quanto a Maquete: as imagens são de minha autoria e referentes a duas usinas diferentes, as duas estão sendo construídas atualmente, não divulgarei os nomes das empresas por questão de ética profissional.
O tempo para modelagem foi algo em torno de 20 a 30 dias cada (mas pode variar de acordo com o comprometimento e o nível de interação do profissional com o software), utilizei o Google SketchUp 3D, software de modelagem que esta sendo muito utilizado ultimamente. Falarei mais sobre as maquetes em geral nas próximas postagens.

Voltarei em breve com novos posts e novos assuntos.
Até mais.

domingo, 17 de março de 2013

Apresentação

Olá pessoal, eu sou Ruan Carlos, formado no curso Técnico em Edificações e estudante do 4º ano de Engenharia Civil.
Criei esse blog para divulgar o trabalho que venho desenvolvendo, a três anos, na empresa em que trabalho atualmente. Meu trabalho principal consiste na criação de maquetes eletrônicas de obras industriais (metalúrgicas, siderúrgicas, mineradoras, petroquímicas).
Nos próximos posts, publicarei imagens, vídeos, informações e curiosidades destes empreendimentos e das maquetes, como foram feitas, tempo de criação, programas utilizados, e muito mais.
Também estou disposto a receber críticas, dicas, sugestões e também tirar algumas dúvidas dos leitores.